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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

PLENITUDE




SOMOS


Da canção és a melodia.

Raio de sol que ilumina meu dia...

Queria dizer ao mundo o quando me completas !


És o tudo que invade e transborda.


Somos como o rio manso,

que tocam as pedras sem as machucar...

Em suas corredeiras, passam e deslizam-se suas águas em um som que não se

 tem nomes, apenas se pode ouvir e sentir.


Do completar, somos a unificação, do amor à eternidade.

Juntos nos permitimos ser, o que ninguém consegue entender...

Intimidades tão nossas, trazidas em momentos únicos, 

onde os guardamos na alma.


É puro demais para ser comparado,

É abençoado demais para ser traduzido


É além dos limites onde alguém possa compreender

Porque nele existe, você em mim e eu em você !



D.A. Reservados Maryayga

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

VAGANDO


Vagando !


Não sei para onde estou indo...
Mas o medo já está comigo!
Vou perdendo a lucidez, sem saber o que sobrou.
Em passos lentos, minha face segue cortando os ventos.
Agora aqui só, percebo que me foi tirado.
Gosto de um fruto amargo, saboreio por escolha !
Uma foto restou ao lado onde agora é um vazio.
Olho o vago espaço, que era antes só teu !
Traços de uma história,
gravados em minhas memórias.
Perpetuados em momentos de dores, onde  recordo
os dias que chamei-lhe de Amor !

By Maryayga Poemas
D.A. Reservados

CAIXINHA DE MÚSICA



Uma caixinha abri...

São como sonhos que tivemos na adolescência.

Deitada nos gramados, ou até mesmo sentada no chão
sonhava como flutuar em flocos de algodão...

Passeou-se o tempo, e a vida tirou-me muitas fantasias.
Onde restou só a realidade !

Doces dias onde eu via, e até conseguia quase tocar,
a minha bailarina, que rodopiava na caixinha com uma canção
solta no ar...

E por horas, eu a olhava e queria ser como ela, tão bela e sutil,
dançando em notas suaves gravadas em pontos de metais, mas soavam 
calmarias lindas do bailado sem sair do lugar, e  nada havia igual...

Sonhos que jamais se apagam, imagens guardadas de uma caixinha de música,
com uma bailarina que eu desejava ser...

Diante do espelho refletia o rodopiar, feito sonhos que passam rápidos em nossos pensar...
E  tudo era magia, onde eu fui a  bailarina, e dançava solta aos ventos.

Sonhos de uma menina, canção que gravei na memória, da pequena bonequinha que dançava
e hoje faz parte de minha história.

Minha doce infância, momentos jamais esquecidos.
Ao som suave que até hoje conseguem, embala-me, 
quando estou tão sozinha recordando o tudo que eu vivi...

_ Dança minha pequena Bailarina, contigo posso reviver,
o que no meu passado deixou-me tão menina  !
Feitos flocos de algodão, quando eu sentada no chão, olhando-a, admirando-lhe, 
imaginando coisas que nunca pude esquecer...
Minha caixinha de música, e a menina que eu pude ser !


By Maryayga Poemas
D. A. Reservados




sábado, 29 de novembro de 2014

QUANDO !


Quando me disseram

Que uma nuvem

Encobriria a beleza de um olhar

No primeiro instante

Não acreditei que viria antes

Do precioso sol nascer

E agora?

Envolvida em uma rede de retalhos

Eu paro e penso

E fico olhando o barco se distanciar

E de longe um súbito adeus

Perdida e decepcionada

Olhe para a terra sob meus pés

Me pergunto de agora

Justo quando o mundo

Pareceu virar-se novamente...

Que dias então estão perante minha ignorância?

Será que ao amanhecer verei um sol

Ou apenas mais um dia nublado?

Eu procuro por um abrigo

Mas tudo que enxergo é o peito ferido

Aberto esperando por alguém

Que talvez jamais chegará

O amanhã é incerto

E tudo pode se tornar uma esperança

A mentira do acaso se arrasta

Serpenteando entre minhas mais belas rosas

Que florescem no instante de um olhar.

Que dias pela frente hei de ter ?

Na mente a sombra da possibilidade

Que traz consigo o inesperado riso

E a esperança de um belo amanhecer

E perdida, entre os gramados de encanto

A erva daninha cresce, silenciosa e paciente

Ou será que sempre esteve ?

E que apenas esperou

O momento que meus olhos

Por fim a encontrou?



By Maryayga Poemas

Direitos Reservados

terça-feira, 11 de novembro de 2014

BY MARYAYGA POEMAS


MEU CANSAÇO

O que faço do meu cansaço
e do abraço que guardei
e por covardia não dei?
O que faço desse beijo contido
que me queima a boca
e dos meus olhos que ardem
a querer chorar por não te ver?
O que faço de mim, do abraço, do beijo
do cansaço, da revolta, da derrota,
da importância, da carência,
da loucura de te querer tanto,
da solidão , o que faço?
Me perdi nos abraços que guardei...
Me deixei afogar no amor que idealizei...
Foi além das fronteiras e busquei os sonhos 
jamais sonhados, para fazer de você um anjo
que eu sonhei acordada !
O que eu faço, com tudo que a ti guardei ?
Se ainda sinto que dentro de mim, só existe
um ser que deixa-me assim tão tua.


By Maryayga Poemas

Poemas By Maryayga


LUTAR SEM MEDO 


Não ponha limites sua vida!


Procure ouvir as notas harmoniosas e sublimes

do canto maravilhoso que se envolta da natureza.

Viva sorridente e alegre para espantar as

preocupações, para aliviar as lutas.

Mergulhe sua alma na alma da natureza

Absorva a luz do sol, goze a suavidade da lua,

contemple o esplendor das estrelas, aspire o perfume das flores

A vida é bela, apesar das dores e dos contratempos.

Não oreis para obterdes vida fácil;

Mas sim, para serdes mais forte.

Não pedis tarefas iguais as vossas fora;

Mas, sim, foras iguais as vossas tarefas.

Se algum dia a tristeza vier ao seu encontro,

deixe rolar dos olhos uma lágrima,

da boca um sorriso, e do coração uma prece

Porque não são covardes os que amam

Mas sim, os que não amam por medo de sofrer.



By Maryayga Poemas
QUANDO !



Quando meu corpo gritar


com sede, com gana, de onde te encontrar?


Quando meus ouvidos cansados dos sons iguais,


habituais, procurar ouvir tua voz que

acalenta,


acalma, desarma a revolta, onde te encontrar?

Quando minhas mãos vivas buscar tuas formas,

tatear inutilmente no espaço vazio, e penderem

sentindo-te ausente, onde te encontrar?

Quando meus olhos buscarem o horizonte por

 sobre

a multidão da qual não fazes parte e, deles

 correrem

lágrimas do irremediável que me tocou, como

 seca-las?

Se não te encontro então, sufocada sinto meu

 corpo,
minha alma preste a explodir num soluço amargo

 de dor.

Segurei, porque apesar de tudo preciso seguir.

Embora sinta-me tão vazia, e o que mais

 preenchia-me

não sei encontrar agora!

Derradeira hora de minha agonia...



By Maryayga Poemas