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sábado, 2 de janeiro de 2016

LUA DOS AMANTES

Entardecer vendo a lua rasgar o véu do infinito.
E tão clara cor de mel, formosa como se o próprio sol fosse.
Tem o mesmo brilho que encanta feito magia, 
e traz para os amantes as saudade que desafia.
Ficas aí junto as estrelas, que são como luzes de neon.
Faz como tapete bordado em pedrarias, 
este imenso céu que os poetas desvaneiam...
Lua que no marcar um traço flamejante embeleza, as ondas que
reluz  feito feixe de uma lanterna.
És seguida pelos navegadores, que acreditam nas sereias...
É do próprio poema que ilumina com tua cheia.
Lua linda que desponta nas noites quentes, 
que invade a alma de quem ama intensamente.
Chama tua que arde dentro do peito com teu fulgor.
És linda feita a mulher e a mais linda flor.
Parte da beleza tão natural se faz, assim segue-se tua sina de 
trazer a que te admira, os raios ofuscantes iluminando os corações
de nós amantes.

¬ Mary Arnaud - Maryayga 
©Direitos Reservados Poema: LUA DOS AMANTES.





HOJE ACORDEI COMO UM NASCER

Hoje eu acordei feliz...
Abri as janelas de minha alma, e pude sentir o teu perfume.
Hoje eu sorri...
Pude ver dentro das paredes que fecham meu quarto, as janelas e as portas que
levaram-me até você nos sonhos que eu tive.
Despertei como se escutasse notas musicais, que se juntam em um delicado acorde de um violino, e tornam-se um linda canção...
Eu acordei feliz !
Olhei cada renda das cortinas, que esvoaçavam tão cedo dia, a minha vida, esta minha alegria.
E soltas estavam desnudando a minha alma cativa.
Olhei pela vidraça dos meus dias, e limpei o embaçado que o forte bater do meu coração fazia.
Pude olhar o mundo tão meu e verdejantes, como as colinas que pela força, fazem brotar suas flores de cores sem igual.
Um tapete feito um bordado com fios dos baixos gramados, que permitiu que pudesse pisa-los levemente.
Hoje eu acordei feliz...
Abri meu peito na camisola translúcida que cobria-me como um véu cativo.
Deixei-me nua, a alma e a vida.
Dei-me o prazer de deslumbrar sons que nos meus pensamentos não mais haviam...
Calados estavam na estúpida surdez que silenciava meu dias.
Hoje acordei feliz...
Toquei com as pontas dos meus dedos, a brisa fria que suavizava o calor dos meus sufocar.
E assim eu pude não só acordar feliz...
__ Mas voltar a vida, que trancava me fazia.
Hoje acordei feliz, com o primeiro sopro de uma criança que acaba de nascer !

Hoje eu pude acordar feliz.


¬ Mary Arnaud - Maryayga 
©Direitos Reservados Poema:
HOJE ACORDEI COMO UM NASCER.