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terça-feira, 11 de novembro de 2014

BY MARYAYGA POEMAS


MEU CANSAÇO

O que faço do meu cansaço
e do abraço que guardei
e por covardia não dei?
O que faço desse beijo contido
que me queima a boca
e dos meus olhos que ardem
a querer chorar por não te ver?
O que faço de mim, do abraço, do beijo
do cansaço, da revolta, da derrota,
da importância, da carência,
da loucura de te querer tanto,
da solidão , o que faço?
Me perdi nos abraços que guardei...
Me deixei afogar no amor que idealizei...
Foi além das fronteiras e busquei os sonhos 
jamais sonhados, para fazer de você um anjo
que eu sonhei acordada !
O que eu faço, com tudo que a ti guardei ?
Se ainda sinto que dentro de mim, só existe
um ser que deixa-me assim tão tua.


By Maryayga Poemas

Poemas By Maryayga


LUTAR SEM MEDO 


Não ponha limites sua vida!


Procure ouvir as notas harmoniosas e sublimes

do canto maravilhoso que se envolta da natureza.

Viva sorridente e alegre para espantar as

preocupações, para aliviar as lutas.

Mergulhe sua alma na alma da natureza

Absorva a luz do sol, goze a suavidade da lua,

contemple o esplendor das estrelas, aspire o perfume das flores

A vida é bela, apesar das dores e dos contratempos.

Não oreis para obterdes vida fácil;

Mas sim, para serdes mais forte.

Não pedis tarefas iguais as vossas fora;

Mas, sim, foras iguais as vossas tarefas.

Se algum dia a tristeza vier ao seu encontro,

deixe rolar dos olhos uma lágrima,

da boca um sorriso, e do coração uma prece

Porque não são covardes os que amam

Mas sim, os que não amam por medo de sofrer.



By Maryayga Poemas
QUANDO !



Quando meu corpo gritar


com sede, com gana, de onde te encontrar?


Quando meus ouvidos cansados dos sons iguais,


habituais, procurar ouvir tua voz que

acalenta,


acalma, desarma a revolta, onde te encontrar?

Quando minhas mãos vivas buscar tuas formas,

tatear inutilmente no espaço vazio, e penderem

sentindo-te ausente, onde te encontrar?

Quando meus olhos buscarem o horizonte por

 sobre

a multidão da qual não fazes parte e, deles

 correrem

lágrimas do irremediável que me tocou, como

 seca-las?

Se não te encontro então, sufocada sinto meu

 corpo,
minha alma preste a explodir num soluço amargo

 de dor.

Segurei, porque apesar de tudo preciso seguir.

Embora sinta-me tão vazia, e o que mais

 preenchia-me

não sei encontrar agora!

Derradeira hora de minha agonia...



By Maryayga Poemas