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sexta-feira, 2 de maio de 2014

SAUDADES DE TEU SER...

Quanta saudade
Do teu cheiro, da tua voz
Do teu jeito meu de ser
De sentir os teus beijos, teus carinhos



E depois enlouquecer
                                                              Nessa paz que fica

De não ter tempo nem momento
De ser simplesmente
E fazer acontecer
De quase morrer
Num minuto de incerteza
Por amar mais que queria
Mas como controlar o que não sacia?
E para que calar o que já evidencia?
Aparências? Que sentidos elas tem
Se o amor não as pode ver
Ah! Que saudade de matar
Esse explosivo desejo
De querer até quase enlouquecer
E então sossegar num abraço
Infinitos segundos de reencontro
Para acalmar toda ânsia
E o desespero de não ter

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